#RaizesDaGeonoma: Bruno Aranha

Trabalhar na Geonoma é uma experiência diferente. Daqui de dentro eu posso ver as contribuições e todos os esforços feitos por um bem maior, de interesse de todos os habitantes da terra: fazer do mundo um lugar melhor para as pessoas viverem. Não é blá blá blá, mas sim, propósito, muita ação, mão na massa – na terra – e muito conhecimento. O respeito à natureza vem lá do passado, da curiosidade de se descobrir o que tinha no meio das matas e da vontade de poder contribuir com o ecossistema. 

Foi essa vontade que trilhou o caminho de Bruno Aranha, corredor nato, pai de adolescentes, fundador da Geonoma e responsável por fazer questão de horizontalizar as relações de todos os colaboradores da empresa. Depois de dúvidas entre ecologia, biologia e engenharia ambiental, acabou escolhendo a engenharia florestal em Piracicaba e, o que pude notar, é que, o ambiente na  ESALQ o marcou mais do que as aulas de cálculo.  

Bruno sempre faz questão de levantar-se para ajudar a equipe e tem muita satisfação de realizar projetos para o meio ambiente. “Hoje trabalho com aquilo que eu sempre quis, fechamos um acordo internacional com a Mercuria que foi um marco para a empresa e para a minha carreira e tenho uma grande responsabilidade de tomar as decisões corretas para não perder as oportunidades que aparecem para a Geonoma”, explicou Bruno. Apesar dessa incumbência, ele ainda preserva o espírito de jovem aventureiro que o faz mergulhar em matas fechadas e, quando não visita uma floresta a trabalho, arruma um jeito de levar a família para acampar na área que tem curiosidade de conhecer.  

Ao longo da profissão, Bruno já fez muitos campos, relatórios e propostas, mas hoje se dedica mais à gestão da empresa e do novo setor de projetos de créditos de carbono. “Minha profissão me proporciona um mundo sem fronteiras, eu amo ir pra campo e ficar no meio do mato analisando plantas, mas hoje eu estou gerenciando a Geonoma e me propondo a ficar mais perto das áreas estratégicas e táticas que é bastante novo para mim”. 

Já percorreu todo o Oeste Paulista, à margem do Rio Paraná, de carro e ficou uma semana inteira analisando plantas, encontrando pessoas e lugares isolados ao longo do caminho. Quando desce a Serra do Mar, fala orgulhoso que já percorreu toda ela. Quando sai para almoçar com a equipe, vai olhando para as árvores da Alameda Santos e, se apropriando de sua excelente memória fotográfica, vai desafiando os biólogos da equipe a ditar o nome de cada espécie que se depara na rua. Confesso que esse tipo de brincadeira entre eles sempre me deixou intrigada! 

Bruno Aranha

Curiosidades 

Bruno não consegue escolher entre praia, campo ou montanhas porque, para ele, viagem legal é quando tem os três juntos, mas guarda sua ida aos Lençóis Maranhenses como o passeio mais fabuloso que já fez.  

Apesar de amar fazer trilhas e andar de bicicleta, ele vê muita dificuldade de seguir GPS enquanto dirige. “Eu nunca poderia ser Uber”, lamenta.   

Engenheiro formado pela USP e com doutorado pela Unicamp, Bruno guarda consigo um incrível talento inútil de conseguir pegar sapos com as mãos antes de eles pularem. E, podendo desvendar um talento secreto, ele exalta sua capacidade de deixar um fogão e louças lustradas.   

Prefere uma tabela de Excel, mexer com computadores e fazer fórmulas complexas do que se deparar com um arquivo de Word.