#RaizesDaGeonoma: Thiago Bopp

O chamado para a responsabilidade ambiental aconteceu bem cedo para grande parte do corpo de funcionários da Geonoma. Mas tem um caso curioso que me chamou a atenção durante as diversas entrevistas que fiz com os meus colegas.

Recém-chegado à Geonoma, Thiago Bopp ainda é um estudante de economia que dá show em qualquer assunto relacionado à sustentabilidade e projetos de carbono. Apesar de bastante jovem, no auge dos seus 22 anos, ele tem um conhecimento imenso sobre biologia, sustentabilidade e assuntos aleatórios.

“Para ser sincero, o motivo principal de ter escolhido essa área foi uma sensação de missão, que tem a ver com o desespero de estar diante ao caos das mudanças climáticas. Eu senti muito forte que precisava ajudar a lidar com esses problemas”, explica Thiago, destacando que escolheu a sua profissão aos 15 anos.

Primeiro foi para Gestão Ambiental antes de decidir pela Economia. Mas sempre esteve envolvido com diversas formas de ativismo ambiental. Durante sua ida à COP 25, em Madrid, teve a oportunidade de conhecer um grande economista (simplesmente Jeffrey Sachs). Durante uma roda de conversas com ele, Thiago teve um estalo de que queria abordar as questões climáticas por meio da solução das externalidades econômicas.

Desde o seu primeiro emprego, tem a sensação de que está fazendo algo muito maior, além dos lucros. Ele acredita que essas atitudes causarão um efeito positivo para o planeta e para as pessoas. “Eu gosto de estar rodeado de pessoas que acreditam e têm motivações nobres sobre os mesmos princípios que eu acredito em relação à natureza” conta.

Os desejos para a vida profissional e pessoal não se separam. Ele afirma que, desde cedo, quer fomentar sua consciência da relação entre a humanidade e a natureza. “Tem tudo a ver com as minhas contribuições para o futuro. Eu quero viver a vida que eu acredito”.

Ainda quando estava no curso de Gestão Ambiental, atuou em um projeto social junto a agricultores familiares em um assentamento rural. Por 6 meses, ele visitou o assentamento e prestou consultoria para ajudar as pessoas a organizarem produção e entrega de cestas orgânicas.

Curiosidades

Adora misturar ambientes de praia, montanha e cachoeira. Já praticou muito slackline e se equilibrou muito bem na fita. A sua flexibilidade aflitiva dos braços deve ter contribuído para melhorar o equilíbrio!

Tem boas lembrança dos momentos de trilhas que fazia com sua família e relata a experiência que teve durante uma travessia de 10 dias, a pé, entre a Praia do Sono e o Saco do Mamanguá – próximo a Parati, junto com o irmão. “Foi muito legal ter feito essa trilha com o meu irmão. Isso conectou mais a gente”. (Jogando no Google Maps, foi uma caminhada de quase 100 quilômetros, a pé... em uma trilha... carregando a própria comida...)

Atualmente está na fase de cultivar plantas em casa e cuidar de uma horta. Adora comer jiló e, para se distrair, gosta de jogar xadrez online.