#RaizesDaGeonoma: Vinícius Klier
Por AE Digital
1 de setembro de 2023
A Geonoma nasceu com uma frente bastante forte em sustentabilidade antes de implementar sua área de projetos de carbono. Devido ao alto volume de demandas a equipe precisou ser expandida e, hoje, diversos profissionais atuam na preservação da natureza e na responsabilidade de promover melhorias ambientais para um bem maior: a saúde do planeta.
O que eu notei quase de forma unânime, é que o propósito de fazer o bem para a natureza não vem no momento de escolher a profissão quando se tem 16 ou 17 anos. O entusiasmo acontece ainda na infância de muitos e os acompanham até a fase adulta. Não foi muito diferente disso que aconteceu com Vinícius Klier. Nascido em Salvador vinha passar férias na casa dos seus tios, biólogos, em Campinas – SP. Foi durante uma viagem que fez com eles à estação ecológica Juréia que tomou a decisão de trilhar o caminho da Biologia. “Meus tios estavam fazendo mestrado e precisavam coletar alguns dados. Eles me levaram junto e ficamos imersos na natureza pesquisando morcegos, bromélias e beija-flores”, conta.
Escolheu estudar em Florianópolis, é focado em restauração e conservação e acredita que trabalha com algo que tem uma importância global, além de deixar um legado com grandes contribuições. “Isso não é piegas, mas quando ajudamos na restauração de uma floresta estamos trabalhando em prol do planeta e isso é muito edificante” explica.
Adora a possibilidade de viajar à trabalho para lugares no interior do Brasil e gosta muito de fazer campo, apesar de ter diminuído essas viagens por conta da sua responsabilidade de coordenar a equipe e sua rotina com a paternidade.
Vinícius guarda na memória alguns trabalhos que o empolgou muito. Quando ainda era estudante, foi para o Pantanal ajudar em um projeto executado por estrangeiros chamado Morcegos do Pantanal. “Apesar de eu não ter foco em fauna, eu pude ver a interação planta-animal que existe na ecologia”. Outro projeto bastante recente aconteceu na Amazônia. A equipe da Geonoma trabalhou para uma produtora bastante famosa que realizaria um programa de TV no interior da floresta. “Foi incrível ver o resultado daquilo que a gente pôde colaborar passando na TV”, diz.
Curiosidades
É um verdadeiro coach sem seguidores, torcedor do Vitória e, quando criança, passava algumas tardes em Itapuã.
Quando sua filha completou 3 anos, ele teve a boa ideia de viajar com a família para Austrália e Tailândia. “A maior aventura foi no norte da Tailândia, quando pegamos um barquinho para conhecer o triângulo dourado formado pelas fronteiras da Tailândia, Mianmar e Laos. Meu Uber, que não falava nem inglês, foi junto com a gente e o barqueiro no passeio. Eu deixei nossos passaportes na beira do rio, com a polícia de fronteira, e partimos em alta velocidade, com o barco (voadeira) batendo na água. Minha filha estava cantando sem fazer ideia do que estava acontecendo”, conta. Hoje ele diz dimensionar a situação e sabe que foi uma loucura aventura. Eu, caros leitores, ri de nervoso.
Adora surfar, procrastina lavar louça a noite e toma banho gelado pela manhã em qualquer estação do ano acreditando que isso tem o efeito de um café no corpo.